sábado, 29 de agosto de 2009

Mysteries (Beth Gibbons)

Vida...











Fugaz a vida,este voo de pássaro migrante sem asas,
sem destino e á mercê dele.
Antíteses de um fado sem compasso,
de pautas escritas na aleatoriedade dos dias,
nas geometrias maestras do tempo e das circunstâncias.

Fugaz a terra a terra,
o oxigénio,
a matéria que somos e na qual nos transformamos
como searas ao vento guloso,
como pontos negros nos asfalto espiral da galáxia
gravitando perigosamente em volta do abismo das sensações,
das emoções,
na corda bamba,
no trapézio.

Fugaz o malabarismo,
tais voos e a vida,
as horas,
os anos,
dia a dia
século a século...!

Ah...!
mas se há vida,
se ainda há vida...VIVE!
Tudo é fugaz...
Para que pressa?
Pássaro sem asas...
VOA!
( Mesmo que não tires os pés do chão!)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009