terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Hipocrisia dos sentidos

...E da mágoa brotaram todas as coisas belas
Nos seus olhos morriam enfim todas as lágrimas
Era outra, não outra…
Tão diferente,tão mais longe de si
Tão presente,tão perto de nós…
A alma, essa estranha, ganhara voz
De repente,
Á vida acrescentou se cor,
A cada cor um pouco mais de vida…
Estava claramente aturdida por entre beijos com sabor a paixão,
Esses abraços fantasmas vindos dos braços fortes da emoção.

Foi da mágoa que brotaram todas as coisas belas.
No crepúsculo invisível da fria noite sem estrelas
Eu vi deixares entregue á brisa, a tua solidão,
Essa má inquilina de que ninguém precisa
Sobre o tecto imenso do coração.
Eras tu, eram vós
Lá ao fundo na foz,
(Já vultos a meus olhos cegos),
De mãos entrelaçadas
Perfeitos desconhecidos
Amantes num dos pensamentos,
Cúmplices na hipocrisia dos sentidos