...E da mágoa brotaram todas as coisas belas
Nos seus olhos morriam enfim todas as lágrimas
Era outra, não outra…
Tão diferente,tão mais longe de si
Tão presente,tão perto de nós…
A alma, essa estranha, ganhara voz
De repente,
Á vida acrescentou se cor,
A cada cor um pouco mais de vida…
Estava claramente aturdida por entre beijos com sabor a paixão,
Esses abraços fantasmas vindos dos braços fortes da emoção.
Foi da mágoa que brotaram todas as coisas belas.
No crepúsculo invisível da fria noite sem estrelas
Eu vi deixares entregue á brisa, a tua solidão,
Essa má inquilina de que ninguém precisa
Sobre o tecto imenso do coração.
Eras tu, eram vós
Lá ao fundo na foz,
(Já vultos a meus olhos cegos),
De mãos entrelaçadas
Perfeitos desconhecidos
Amantes num dos pensamentos,
Cúmplices na hipocrisia dos sentidos