segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Sonho de um vazio real

Esta noite sonhei
Sonhei realmente
Que a suposta dor que sinto
De vazio não passa certamente!

Mas,
Quem diz que o vazio não dói,
Quem o diz não sente
Nem tão pouco sabe que,
á sua mente,
certamente mente...
Mente, porque não sabe nem sente!

Esta noite sonhei vagamente
No vago tão preenchido do subconsciente
Que a vida sem vida não é vivida
Não sem dor
Ao longo de uma estrada obstruída
Pela ausência fatal de um concreto amor
Da razão, de razoes...
De um sentido sentido em todas as emoções
Que,sempre,
No vago do infinito eu semeio e enleio
Aos sonhos que esta noite eu sonhei

Sim...
É tudo vazio...
Eu sinto...
Eu sei...
que causa ferida e por isso dói
Só não dói a quem não sente
A quem não sabe certamente
O que é certo para,quem, sabendo,sente
Que maior frustração não há
Que estar vivo e existir simplesmente!

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