
Acendo um cigarro.
Não é vicio,é vazio.
E passa o fumo por entre ele depois de mim.
Sinto lhe o cheiro.
Dizem que é morte prematura,
Porem
inalo,apago...
Vagueio,é chato...
Ele passou e eu passo
e respiro,
inspiro o ar insípido,
o cheiro puro da noite nebulosa,
quem me contempla a alma desnudada cujas cobertas me levou o vento destemido...
Paginas soltas...
Rascunhos...
Estou em branco,
de palavras em punho que não uso nem desuso...
Silenciosos sonhos,
Divagações mudas,
ondas sonoras difusas...
E apago,
inspiro,
expiro,
mato,
passo a passo enquanto passo,
pedaço a pedaço,
a palidez dos meus labios por bâton vermelho...
peça a peça,despeço-me...
Se morte era,
da vida não me levou a vida afinal!
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