sábado, 4 de outubro de 2008

Engano

Esquece que te amo
Foi loucura
Aventura,
Engano
Que alimentei na candura de um momento insano
Tem pena de mim,
Não de ti
Se menti...

Atropela-me na tua fúria,
No choro da tua lamuria
Sou fraco,
Superficial,
insensato
Enquanto mato o meu tempo curto
Na estupidez de cada acto

E esquece quem procura o que em ti não vê nem sente
E que te mente e não sente
Nem o amor,
nem a dor
Nem a dor de um amor que dói
E assim, sem verdade,
nos destrói e não nos deixa viver
Enquanto eu luto para esquecer
Que esquecer-me não queres
E ainda me beijas
e desejas
e possuis
na intimidade do teu pensamento...
Por tudo isto...
Lamento!

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