Prostrada estou
De braço ao peito
De coração desfeito
Do que do coração restou
e sangro infinitamente
uma dor dormente
Desta dor que se sente
Por sentir quem sou
Prostrada fico
Ébria,
Descalça
Consciente
Perante a compaixão falsa
Diante da maldade da gente
Se prostrada estou
de braço ao peito
de coração desfeito
Do que dele restou
É só porque me provoca agonia
A tamanha anomia
A que vida humana tornou!
Sem comentários:
Enviar um comentário