sexta-feira, 12 de março de 2010

Sublinham-se afectos remotos na clarividência das entrelinhas
onde as dissidências da linguagem repousam e delas
fazem berço as palavras que derivam do que sente e não se sabe dizer.
Reinventam-se então,á toa, metáforas circunstanciais,
comparações tresloucadas sobre o núcleo secreto que não se revela e
todos estranham,ficando preso a nós o âmago singular desta ebulição constante,
intacta e íntegra.
Nenhum poema é inútil ou estéril porém...
Nem sílaba alguma é oca ou seca desde que exista um propósito que os versos,conhecendo,não sabem personificar.

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