
Abandono-te
Abandono-me
Á margem pouso os despojos do tempo que ainda resta.
Perdão!
A urgência de mim a isso obriga
e sei-o ainda que não esteja
sóbria,lúcida ou consciente
mas a urgência de mim exige-me tal pressa premente.
Estou livre...
E leve...
Tudo é breve
E estou só...
Sem mim.
A exaustão abranda me desta tormenta sem fim
Afinal,
anseio,
suspensa nas imagens estáticas de outrora,
as noites sem aurora,
(ainda os meus sonhos eram crianças)
De sentir os teus dedos finos brindarem me de novo com esperanças
Pois...
Mesmo em pranto,
Ao som da chuva feroz
Mato
Morro
Ressuscito
E agora sou eu
Não tu
Só eu
Não nós!
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